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O aumento da Euribor deverá desacelerar para se estabilizar em cerca de 2% em 2024

5 Set 2022 | Blog

A Euribor irá terminar com a sua tendência ascendente e começará a estabilizar-se em 2024. Foi isto que demos a conhecer na Tecnotramit considerando que o aumento deste valor irá abrandar já em 2023.

“No último ano, houve um forte aumento da Euribor que levou a Reserva Federal Alemã a reagir primeiro, e de seguida, com bastante firmeza, o Banco Central Europeu que, após ter aumentado as taxas em meio ponto no ano passado, planeia uma nova revisão em setembro”, explica Carlos Solé, gestor da formalização de hipotecas da Tecnotramit.  

O especialista salienta que: “tudo aponta que este aumento irá abrandar e que durante o ano de 2023, embora continue com a sua tendência ascendente, fá-lo-á a taxas mais baixas, e depois, em 2024, irá estabilizar em cerca de 2%, segundo as previsões”. Esta situação, tanto na Euribor como no âmbito das políticas monetárias, irá desencadear uma subida das hipotecas em consonância com as taxas.

Um ótimo momento para apostar na taxa fixa

Neste contexto económico, e se a inflação for controlada em cerca de 2%, a Tecnotramit assegura que é ainda “muito interessante” para o consumidor a negociação de uma hipoteca a taxa fixa com a sua entidade financeira.

“Não tanto porque a própria taxa em si é muito baixa -obviamente já não será a mesma que as que eram contratadas em 2020 ou 2021, as quais eram realmente muito interessantes- mas devido à existência de uma concorrência ou também conhecida como guerra comercial entre as entidades que, além de promover uma oferta inicial mais interessante para atrair novos candidatos, pode mesmo ver a taxa de juro acordada reduzida se determinados produtos forem contratados através da própria instituição”, especifica Solé.

Dado este novo fenómeno, houve um aumento na oferta de bonificações que correspondem à comercialização de diferentes produtos que fazem com que o empréstimo hipotecário seja reduzido até um ponto abaixo do que foi inicialmente acordado. A necessidade de expandir os negócios e a procura da fidelização dos clientes tem significado que as entidades não procuram a rentabilidade extrema do empréstimo em si, mas sim um cliente “multiproduto”.

“Por fim, e se não subirem mais de 2% e as bonificações forem alcançadas, eu continuaria a recomendar a contratação de uma taxa fixa que seja bem negociada com cada entidade, comparando sempre cada uma das ofertas e negociando individualmente com cada uma delas, uma vez que o juro comercial está em cima da mesa, para além das próprias taxas de juro”. conclui o gestor da formalização de hipotecas da empresa.