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A Espanha é já o segundo país do mundo em termos de atração de investimento em Proptech

25 Jul 2022 | Blog

O crescimento exponencial do mercado espanhol de Proptech provocou mudanças estruturais na indústria imobiliária e na sua profissão devido à revolução tecnológica, a par com o cenário macroeconómico e imobiliário que o país está atualmente a viver. Este segmento tem crescido significativamente nos últimos anos. Proptech (um acrónimo de property technology) refere-se a qualquer empresa que utilize tecnologia para melhorar ou reinventar qualquer serviço dentro do setor imobiliário. Os serviços e as atividades que valorizam são, entre outros, a compra, venda e arrendamento de ativos, processos de construção, financiamento, conceção, manutenção ou gestão de ativos comerciais ou residenciais.

Neste contexto, Espanha é o segundo país que atrai mais investimento em Proptech no mundo, tendo atingindo já 824 milhões de euros no decorrer de 2020-21. A indústria espanhola atraiu o segundo maior montante de investimento, à frente do Reino Unido (769 milhões de euros), Índia (742 milhões de euros) e Brasil (444 milhões de euros), e apenas atrás dos Estados Unidos, que com 5889 milhões de euros lidera o ranking com um volume de investimento muito acima dos restantes países.

Assim o garante um estudo sobre este segmento em Espanha e na Europa realizado pela empresa internacional de consultoria Deloitte, assim como a última edição do Mapa Proptech, produzido pelas APIs. Vicenç Hernández Reche, CEO da Tecnotramit e presidente da Associação Nacional de Agentes Imobiliários, inaugurou o evento de lançamento do relatório em Barcelona.

Existem atualmente mais de 4100 empresas de Proptech na Europa. O país europeu com maior concentração de empresas é o Reino Unido, com 709 empresas registadas, seguido pela Alemanha (609) e Espanha (536). Outros países como a França (387), Bulgária (200), Finlândia (191), Suécia (189), Bélgica (160) ou Itália (152) também têm indústrias de Proptech em plena expansão. Na Europa Central e Oriental, mais startups estão concentrados no setor dos escritórios (65% do total), especificamente nos serviços de Arquitetura e Gestão de Projetos. Por outro lado, no Sul da Europa o foco está no setor residencial e nas tecnologias que lhe podem ser aplicadas (Big Data, Inteligência Artificial, machine learning ou realidade virtual e realidade aumentada).