O mercado imobiliário está a avançar firmemente para uma recuperação pós-pandemia, o que confirma o seu carácter resiliente apesar de um cenário de novas incertezas motivado pela guerra na Ucrânia e pela inflação, que por sua vez tem um impacto na confiança da oferta e da procura e na evolução do mercado hipotecário. As taxas de juro irão sentir o efeito da inflação, tal como irá acontecer com a Euribor, o índice de referência para a maioria das assinaturas de hipotecas em Espanha.
No entanto, neste contexto que pode parecer convulsivo, o mercado hipotecário espanhol pode orgulhar-se de estar a atravessar um bom momento, pelo menos em relação ao ano de 2021. No passado mês de janeiro, o número de hipotecas constituídas sobre habitações aumentou em 29,4% numa base intra-anual, atingindo 36.185 assinaturas de empréstimos hipotecários no primeiro mês do ano. No entanto, estes números são inferiores aos mais de 40.000 contratos assinados em janeiro de 2020, pouco antes do início da crise provocada pelo coronavírus.
Neste sentido, de acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), verificam-se até ao momento 11 meses consecutivos de aumentos numa base intra-anual, o que demonstra o “efeito de ricochete” ascendente do mercado imobiliário após os piores meses da pandemia. O montante médio por hipoteca também registou valores positivos em janeiro, aumentando em 9,5% numa base intra-anual até atingir 141.427 euros por contrato hipotecário. O total de empréstimos aumentou uns notáveis 41,7%, superando os 5.117 milhões de euros em financiamento.
Na análise territorial por comunidades autónomas, aquelas em que se verificou um maior volume de assinatura de hipotecas em termos absolutos foram a Andaluzia, com um total de 7.644 contratos, seguida de Madrid (6.063), Catalunha (5.833) e Comunidade Valenciana (4.050). Por outro lado, as regiões em que a maior parte do capital foi emprestado para a constituição de hipotecas sobre habitações foram Madrid (1.268,7 milhões de euros), Andaluzia (976,6 milhões) e Catalunha (953,5 milhões).
Assim, tendo em conta as estatísticas oficiais, nada mais resta a fazer senão celebrar o bom desempenho do mercado hipotecário e a sua estabilidade, o resultado da reativação da economia e a solidez da procura que, graças a condições de financiamento favoráveis, continua muito ativa na compra de residências em Espanha, em muitos casos, com a ajuda de financiamento. Neste sentido, os profissionais da Tecnotramit continuam a trabalhar para continuar a ser líderes na gestão e formalização de hipotecas a nível nacional. Para este serviço específico, a empresa conta com uma equipa de mais de 450 pessoas distribuídas por 6 centros em Madrid, Barcelona, Palma e Lisboa. Os nossos consultores são especialistas na formalização, assistência à assinatura, gestão pós-assinatura e cancelamento de operações hipotecárias, tanto para particulares como para promotores.