Notícias

O que vai acontecer no mercado imobiliário em 2023?

2 Jan 2023 | Blog

Feliz 2023! Sim, na Tecnotramit estamos a começar este novo ano com o mesmo entusiasmo com que estamos a encerrar 2022. Acreditamos na lei da atração de energia positiva e no trabalho árduo como o melhor caminho para o sucesso profissional e pessoal. E este otimismo e perseverança acompanham-nos todos os dias no desempenho da nossa profissão. É por isso que neste novo ano queremos continuar a estar ao lado das necessidades dos nossos clientes e permanecer uma das empresas líder no sector imobiliário e financeiro em Espanha e Portugal.

Se está a ler esta publicação, é porque está interessado em saber como é que o mercado imobiliário espanhol se vai desenvolver. O ano de 2022 caracterizou-se pela instabilidade devido ao fim da pandemia e ao início da guerra na Ucrânia e às suas muitas consequências diretas e indiretas na nossa economia. A este respeito, o nosso diretor-geral, economista e doutorado em Psicologia Económica, Vicenç Hernández Reche, tem muito a dizer.

“Até haver sinais de uma certa estabilização do aumento das taxas de juro, a incerteza vai continuar a pesar no mercado residencial sob a forma de um abrandamento do crescimento experienciado nos últimos anos e uma queda tanto no número de transações como nos preços no final do ano. Quando o mercado vir o fim do aumento do valor do dinheiro, a confiança e a atividade vão ser restauradas, o que só vai acontecer no segundo semestre do ano”, disse o especialista num recente relatório publicado no diário empresarial El Economista.

O CEO da Tecnotramit assegura que “as novas construções não vão ter quaisquer problemas de comercialização, especialmente as já construídas e das quais uma percentagem muito elevada já foi vendida”. Isto deve-se a um forte desequilíbrio entre o ritmo da nova construção e a criação de novas habitações, o que coloca pressão sobre a procura e, por conseguinte, sobre os preços.

“No caso de habitações usadas, vamos ver mais um abrandamento devido a problemas de financiamento, que vão ser causados tanto pelo impacto de um pagamento mensal mais elevado como, especialmente, pela consequência que este aumento tem sobre as políticas de risco das instituições financeiras que, embora tenham sido menos laxistas nos últimos anos, enfrentam agora um problema potencial de incumprimento que vão querer conter”, indica o especialista.

Finalmente, Hernández Reche centra-se “na forma como a incerteza económica vai afetar a qualidade do emprego e os números da inflação que, embora reduzidos pelas medidas adotadas, vão continuar a ser anormalmente elevados, reduzindo o rendimento disponível das famílias”. “Estes meses vão ser complicados, mas necessários para a oxigenação da atividade”, prevê o diretor.